PLANEJAMENTO 

 

De acordo com Albuquerque (2006):

Em linhas gerais, planejamento é o processo de estabelecer antecipadamente a finalidade da organização, programa ou projeto, definir objetivos e prever as atividades e os recursos necessários para atingi-los. (ALBUQUERQUE, 2006, p. 59.)

ALBUQUERQUE, A.C.C. de. Terceiro setor: história e gestão de organizações. São Paulo: Summus, 2006.

Em consonância com Chiavenato (2012):

O plano de negócios – business plan – é documento que abarca um conjunto de dados e informações sobre o futuro do empreendimento e define suas principais características e condições para proporcionar uma análise da sua viabilidade e dos seus riscos, bem como para facilitar sua implantação. É uma espécie de plano de viabilização de uma ideia, um pequeno checklist para não deixar passar nada despercebido em um empreendimento. (CHIAVENATO, 2012, p. 150.)

CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espirito empreendedor. 4. ed. Barueri: Manole, 2012.

Oliveira (2004) reforça que: 

 A avaliação da estrutura organizacional é um procedimento pelo qual se verifica o que a estrutura organizacional tem de bom e de ruim. Para tanto, devem se fazer: levantamento e análise da estrutura atual, estabelecimento de alternativas da estrutura organizacional para empresa e delineamento da estrutura ideal. (OLIVEIRA, 2004. P. 110).

OLIVEIRA, Djalma R. P de. Sistemas, organização e métodos: Uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2000,11 ed

Para Silva (2007) :

Nas pequenas empresas, na maioria dos casos, se direciona a atenção para o atendimento a uma série de eventos que dizem respeito somente ao cotidiano, pois além do aspecto multifuncional verificado entre os seus profissionais, destaca-se ainda o fato do processo de gestão ficar a cargo dos sócios-proprietários (SILVA, 2007, p.38). 

SILVA, G.M.; BORGES, R. F. & MORAES, J. P. M. A importância do planejamento estratégico para pequenas empresas. Revista de Administração e Economia da UFG, v.3, n.2, ago 2007, Goiânia, GO, p.17-38.

Para Almeida (2001, p.42)

 “deve-se partir das estratégias para se chegar aos objetivos. As possíveis estratégias elaboradas nesta etapa de diagnóstico são agrupadas e se chega então às grandes estratégias”. 

FISHMANN, A. A.; Almeida, M. I. R. Planejamento estratégico na prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

 EMPREENDEDORISMO


Para Enriquez (1994, p. 33)

[...] alguém que sabe desposar suas contradições e fazer de seus conflitos, de seus medos, de suas metamorfoses a própria condição de sua vida sem dominar o caminho que toma, nem as conseqüências exatas de seus atos; homem apto a recolocar em jogo sua vida e a correr riscos.

ENRIQUEZ, E. O papel do sujeito humano na dinâmica social. In: MACHADO, M. da M. et al. (Org.). Psicossociologia: análise social e intervenção. Petrópolis: Vozes, 1994.

O empreendedorismo para Souza Neto (2003) é:

atitude psicológica materializada pelo desejo de iniciar, desenvolver e concretizar um projeto, um sonho. Isto significa 'ser empreendedor'. Diante desta perspectiva, reafirmamos que o empreendedorismo é algo que transcende o campo dos negócios e da economia. (Souza Neto, 2003, p. 112)

Sousa, A. N. L. de. (2011). Globalização: origem e evolução. Caderno de Estudos Ciência e Empresa. Teresina, 8(1),2-16. Recuperado em 10 junho, 2014, de http://www.faete.edu.br/revista/Artigo%20Andreia%20Nadia%20Globalizacao%20ABNT.pdf   

De acordo com Feijó (2012, p. 31),

enxergar as dinâmicas de poder, o sistema mais amplo, a cultura consumista, materialista, ávida por prazer imediato, amplifica o contexto da construção desses padrões e auxilia para haver relacionamentos mais equitativos. Devemos, enquanto profissionais, em nossas redes que se entrelaçam com de outras pessoas, redes que sustentam as construções de identidade, deixar de reforçar padrões que ainda reduzem os relacionamentos cooperativos, e que favorecem práticas violentas, exploradoras e desiguais. As ações não são o que define a realidade, mas o significado a elas atribuído, e esses que são eivados de valores que subsidiam e motivam as ações.

Feijó, M., & Macedo, R. M. S. (2012). Gênero, Cultura e Rede Social. A construção social da desigualdade de gênero por meio da linguagem. Nova Perspectiva Sistêmica, 44(1). 

De acordo com Dolabela (2015):

O saber empreendedor ultrapassa o domínio de conteúdos científicos, técnicos, instrumentais. Esses pouco servem para quem não sonha, para quem não tem a capacidade de, a partir deles, gerar novos conhecimentos para produzir mudanças que signifiquem avanço para a coletividade. (DOLABELA, 2015, p.87.)

DOLABELA, F. Empreendedorismo sem fronteiras: um excelente caminho para pessoas com deficiência. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015.